Em documento do Ministério das Minas e Energia (MME) apresentado pelo ministro da Pasta, Eduardo Braga, em audiência pública da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, o Brasil necessitará de adicionais 23 bilhões de litros de gasolina em 2023 para atender ao mercado de veículos do ciclo Otto.
Mas, conforme o documento, não há como as refinarias existentes ampliarem a produção, nem haverá tempo para crescer a oferta da produção pelo pré-sal.
O setor sucroenergético, também segundo o estudo do MME, estará com a capacidade de produção em 30 bilhões de litros de etanol em 2023, ou seja, não terá como ampliar a oferta e reduzir a necessidade dos 26 bilhões de litros de gasolina.
Mas será mesmo? O setor sucroenergético não tem mesmo como ampliar sua produção de biocombustíveis nos oito anos seguintes?
O portal JornalCana foi a campo para ouvir empresários e lideranças do setor sobre essa questão. Confira as entrevistas que começam a ser disponibilizadas no portal.