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Obra conta a história de pioneiro do etanol

Obra conta a história de pioneiro do etanol

Pertencente a uma família que, poucas décadas após sair da região italiana do Vêneto, no final do século 19, já era considerada uma das maiores fortunas do sudeste de São Paulo, Luiz Lacerda Biagi participou do avanço da agroindústria no país. A história do empresário está contada no livro “O Estilo Luiz Biagi de Criar Negócios”, de Maria Lúcia Doretto.

A história da família Biagi contém passagens pela produção de tijolos, produção de bens de capital e bebidas à intensa participação nos setores de açúcar e de etanol.

Luiz Biagi manifesta as emoções e os percalços vividos como participante dos negócios erguidos pelo pai. Entre eles, a Usina Santa Elisa, ainda em 1936, a Refrescos Ipiranga em 1948, engarrafadora da Coca-Cola, e a Zanini, criada em 1950.

Por muitos anos ligado à Zanini, a indústria de bens de capital da família, Luiz teve uma das maiores decepções quando deixou a empresa, em 1985.

A saída foi difícil porque perdeu uma das maiores paixões: a Zanini. “Não me demiti, não me demitiram. Fui empurrado para fora”.

Voltada para a produção de bens de capital, a empresa é fornecedora de máquinas e equipamentos para a indústria, inclusive para a agroindústria.

Luiz participou do Proálcool, empreitada difícil e laboriosa. Na década de 1970, já se preocupava com a falta de uma definição de política energética, principalmente no que se referia ao álcool.

Chamados “os senhores do etanol”, a família foi obrigada a unir a Santelisa Vale com os franceses da Louis-Dreyfus Commodities, em 2009, devido aos efeitos da crise financeira mundial de 2008. Juntas, tornaram- se a segunda maior com-panhia sucroenergética do mundo.

(Fonte: Folha de São Paulo)

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