Indústria

Indústria e pesquisa debatem produção de etanol celulósico no país

Planta de etanol 2G da Raízen
Planta de etanol 2G da Raízen

O mercado de combustíveis celulósicos está em expansão no Brasil, sua produção movimenta empresas de toda a cadeia sucroenergética. Grupos e usinas, interessados em diversificar a produção, procuram ferramentas que otimizem a fabricação do chamado etanol de segunda geração.

Atentos a esta nova janela de oportunidade, a Sinatub Tecnologia em parceria com a ProCana Brasil realizarão o 2º Curso Técnico de Produção de Etanol 2G. O objetivo é aliar a pesquisa à experiência profissional e fornecer aos presentes as últimas informações sobre este novo segmento.

O Evento será realizado nesta semana, dia 20, e ainda recebe inscrições.

Confira o depoimento de alguns dos palestrantes:

Rosana Goldbeck, Produção de Etanol

 “O grande desafio para a produção de bioetanol de segunda geração consiste em determinar a melhor maneira de disponibilizar a glicose a partir da hidrólise da celulose presente no do bagaço de cana-de-açúcar, em termos de custo global, rendimento glicosídico e fermentabilidade do hidrolisado”

Rosana Goldbeck,  Unicamp

Fenando Cullen: Integração Plantas Etanol 1G / 2G

“Há um grande potencial energético na cana-de-açúcar, o bagaço e a palha possuem elevados potenciais para serem transformados em energia elétrica e etanol de segunda geração”

Fernando Cullen Sampaio, diretor da FCS

ntonio Alberto Stuchi: Case da Raízen – 1ª planta com produção comercial no Brasil

“Como estamos trabalhando com uma margem muito apertada e uma pressão violenta de custos, temos que fazer mais com menos. Temos que aumentar a produtividade agrícola o máximo possível da área que possuímos. A única maneira de sair da crise é aumentar a eficiência. É preciso encontrar alternativas inovadoras”

Antonio Alberto Stuchi, diretor executivo de produção, Raízen

gilmar galon“O correto manejo da palha, resulta em grandes benefícios para a indústria. Refletindo numa produção otimizada com custos controlados”

Gilmar Galon, gerente industrial da Usina Pitangueiras

No curso serão discutidos os seguintes tópicos:

  • Funcionamento das primeiras plantas comerciais de etanol 2G do Brasil.
  • Atuais custos de produção e viabilidade econômica do etanol 2G.
  • Como agregar a biomassa: palha enfardada e palha vinda com a cana e separada na usina.
  • Rotas tecnológicas para a produção do etanol celulósico.
  • Aspectos sobre a integração 1G>2G.

Leia também:

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Confira a opinião de alguns palestrantes do curso, como Antonio Alberto Stuchi (Raízen) e Gilmar Galon (PITAA).

Serviço

2º Curso Técnico de Produção de Etanol 2G

Carga horária: 8 horas

Data: 20 de março

Local: Ribeirão Preto (SP)

Informações: Telefone: (16) 3911-1384 ; e-mail: [email protected] /[email protected]site.