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Setor sucroenergético organiza ato em Piracicaba (SP)

Setor sucroenergético organiza ato em Piracicaba (SP)

Em Piracicaba, no interior de São Paulo, o protesto deste domingo, dia 15, teve a participação de lideranças do setor sucroenergético. Os manifestantes pediram por reforma política e o fim da corrupção.

Conforme a Polícia Militar, 8,5 mil pessoas fizeram barulho pelas ruas da cidade.

– Como nós conseguimos tirar o Collor, votar para presidente, nós brasileiros que temos vergonha na cara de ver como está este país, nós vamos também fazer uma mudança nele – declarou a dentista Isabel Bortoletto, que protestou batendo panela.

A maioria vestiu verde e amarelo e levou a bandeira do Brasil. As cores da pátria também coloriram as caras. Os manifestantes levaram cartazes, pedindo a reforma política e o fim da corrupção.

– Do jeito que está, está ruim, não está? Então, tem que melhorar – diz Ivana França, escritora.

A Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) foi uma das organizadoras do protesto. Oportunidade para criticar as políticas do setor sucroenergético, que é muito forte na região.

– O etanol que é uma energia nossa, o sucroenergético sendo deixado de lado pelo governo. Quando nós soubemos que ia ter este movimento, nos engajamos, tomamos a frente – afirmou Arnaldo Bortoletto, presidente da Coplacana.

O vice-presidente, José Coral, também esteve presente e citou a crise que o setor enfrenta nos últimos anos:

– Pela grande dificuldade que nós estamos passando, pela falência das usinas, pela falência dos fornecedores, desaparecendo diariamente. Então, é humanamente impossível que um combustível limpo, renovável, seja esquecido por causa do Pré-Sal – pontou.

Depois de sair em passeata pelas ruas do centro de Piracicaba, os manifestantes se reuniram na Praça José Bonifácio

– A gente não está suportando mais estas coisas que vêm acontecendo, muita corrupção, muita roubalheira. A gente vê que não tem medida pra este pessoal que rouba, não têm leis para eles, eles não fazem nada – diz Éverton Henrique da Rosa, metalúrgico.

(Fonte: Canal Rural)