A sugestão é de Fabricio Ferraz, diretor da trading suíça Eridania na América do Sul: para evitar perdas financeiras, a usina deve precificar (ou ‘hedear’) metade de sua produção de açúcar.
“Assim [se os preços estiverem bons], você vende a outra metade e sua precificação melhora, e se o preço cair dá para comemorar porque não deixará para vender metade depois”, diz ele, que fez palestra na manhã desta terça-feira (24) em Sertãozinho, em evento da MBF, no qual foi realizada a primeira reunião de 2015 do Grupo de Estudos para Gestão Sustentável e Controladoria da Cadeia Sucroenergética (Gesucro).
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“Essa é uma política precificadora”, emenda Ferraz.
A precificação, lembra, é possível de ser realizada em um prazo de 18 meses e, quanto mais perto do fim desse prazo, menor é a liquidez. E não dá para precificar lá na frente porque pode ocorrer de a produção comprometida não ser processada, ou haver outro problema, que afete diretamente a instituição financeira que aportou nessa precificação.
