Para atender a expectativa de crescimento na produção principalmente de álcool até 2010, a oferta de cana deverá se expandir, no Brasil, de atuais 403 milhões de toneladas para 560 milhões de toneladas. O empresário Maurílio Biagi disse que esta produção de cana irá garantir a produção de álcool para atender o mercado interno sem reduzir a oferta de açúcar.
“Uma maior expansão da produção de açúcar será sacrificada mas isto garantirá melhores preços da commodity.” Biagi explica que apesar da expansão da demanda por álcool no mercado externo, o setor irá concentrar-se no mercado interno à medida que os carros bicombustíveis estão sendo vendidos em um volume maior que o esperado inicialmente. “Apenas o excedente será exportado”, disse.
No curto prazo, com o início da utilização da mistura de álcool na gasolina por países como Japão, China, Índia e Tailândia, além dos Estados Unidos, Biagi estima que a demanda externa pode chegar a 30 bilhões de litros. No açúcar, a expectativa é de que os preços continuem em um patamar mais sustentado à medida que países como Austrália, Tailândia, China, Cuba e os da União Européia continuem apresentando problemas está provocando queda na produção.