Com a disparada das últimas semanas, os contratos futuros de segunda posição de entrega da soja negociados na bolsa de Chicago acumulam valorização de 3,63% neste mês de junho e de 29,05% no acumulado de 2005. Nos últimos doze meses até ontem (dia 16), entretanto, os efeitos do tombo do ano ainda prevalecem e há queda de 11,77%.
Nesta quinta-feira, após três sessões de ganhos consideráveis – na quarta-feira foi alcançado o maior patamar desde 14 de julho de 2004 -, os papéis para entrega em agosto (que atualmente ocupam a segunda posição) fecharam a US$ 7,0625 por bushel, em queda de 0,25 centavos de dólar. Para traders ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, foi um dia típico de acomodação de posições por parte dos fundos de investimento, que nos três pregões anteriores mostraram forte apetite comprador.
Atualmente, Chicago se movimenta ao sabor do comportamento do clima em regiões produtoras dos Estados Unidos, onde já está sendo plantada a próxima safra de grãos de verão, a 2005/06. E é justamente a falta de chuva em algumas áreas que vem determinando a curva altista. Também ajudaram os preços nos últimos dias a maior demanda de soja para ração e declarações do presidente americano George W. Bush em defesa do plantio de milho para etanol.