O Mapa — Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento trabalha para quantificar os estoques de etanol hidratado, assim como a previsão de produção da próxima safra, para endossar o aumento da mistura do anidro na gasolina, passando dos atuais 25% para 27,5%. Em junho, o governo contratou o Cenpes — Centro de Pesquisa da Petrobras e o Inmetro — Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia para a realização de um estudo que comprove ou não se a alteração prejudicaria os motores de carros e motocicletas movidos exclusivamente a gasolina.
Cid Caldas, diretor do setor de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Mapa, disse à Agência Estado que o trabalho foi concluído. “O estudo está fechado, mostrando que tecnicamente não há nenhum problema em elevar a mistura”.
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Agora, é aguardada uma reunião do Cima — Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool para debater o assunto antes de comunicar a decisão à presidente Dilma Rousseff (PT), que precisa avalizar a mudança para que seja publicada uma portaria regulamentando a alteração. “Queremos que a alteração passe a valer já em janeiro de 2015 e não em meados de maio”, afirma André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético.
