O diretor financeiro da Raízen, Rafael Bergman, afirmou que a captação de R$ 675 milhões feita em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) será destinada aos programas de investimentos no setor sucroenergético e ainda para a gestão de caixa da companhia, joint venture entre a Cosan e Shell. “A Raízen tem programa de investimentos de R$ 2 bilhões só no setor sucroenergético, dívidas ao longo do tempo e ainda outras obrigações. Fazemos gestões de caixa com captações (como essa) para cobrir essas operações”, disse o executivo à Agência Estado.
Bergman evitou comentar sobre operações futuras da Raízen, por conta do período de silêncio a que a companhia está submetida, mas admitiu avaliar oportunidades por meio desse tipo captação no futuro. Para ele, diante da satisfação com a operação recém-concluída, a Raízen “em algum momento” considerará uma futura captação por meio de CRAs. A maior emissão de CRAs já feita desde que o instrumento de financiamento do agronegócio começou a ser utilizado superou em R$ 175 milhões o total de R$ 500 milhões previsto na oferta inicial.
A Raízen, que ontem captou R$ 675 milhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), esclareceu que o interesse pelo papel se deve ao rendimento liquido mais atrativo, decorrente da isenção fiscal dos papéis, e não por conta das taxas mais baixas, como sugerido no texto da entrevista dada ao Broadcast na quinta-feira pelo diretor financeiro da Raízen, Rafael Bergman. Os recursos captados serão destinados aos programas de investimentos no setor sucroenergético e para a gestão de caixa da companhia, joint venture entre a Cosan e Shell.
Fonte: Estadão