Na Argentina, o governo da presidente Cristina Kirchner acaba de autorizar um aumento na mistura de etanol na gasolina, para que assim, a compra de gasolina cara no exterior seja substituída pelo biocombustível produzido localmente.
O uso do etanol combustível começou em 2010 no país, dominada por usinas que o produziam a partir de cana-de-açúcar. Somente a partir de 2013, que plantas de etanol de milho surgiram, o que exigiu um investimento entre 500 e 800 milhões de dólares. Foi então que os produtores começaram a exigir um aumento na mistura. Argentina agora tem nove usinas que produzem etanol a partir de cana-de-açúcar e cinco de biocombustível a partir do milho. Toda a produção é utilizada internamente.
Com o aumento da mistura, é provável que os preços caiam até 20%, o que poderia prejudicar os produtores, principalmente de etanol de milho, face às despesas. Especialistas acreditam que os produtores poderiam, eventualmente, perder até 2,36 milhões de pesos este ano por causa da mudança. Em setembro, o preço foi fixado em 9,5 pesos por litro e que poderia eventualmente cair para sete pesos para o de cana-de-açúcar e seis pesos para o de milho.