Wellington Bernardes, de Ribeirão Preto
Pesquisadores e empresas se encontram durante esta quarta e quinta-feira, dias 24 e 25, para debaterem as tendências e desempenhos de variedades de cana-de-açúcar disponíveis no mercado.
O professor e diretor da Unesp de Dracena, Paulo Figueiredo, abriu as palestras explicando aos presentes os efeitos fisiológicos do florescimento da cana-de-açúcar e sua implicação à agroindústria canavieira. “A fisiologia da planta é quem dita o comportamento desta. O florescimento implica em alterações morfológicas, consome energia e reduz a qualidade da matéria-prima fornecida para indústria”, afirma o pesquisador.
Marcos Landell, pesquisador do Centro de Cana do IAC de Ribeirão Preto, trouxe ao evento números de diferentes pesquisas realizadas no Estado de São Paulo para ressaltar a importância do manejo correto de novas variedades. “Buscamos materiais que possibilitem saltos produtivos, chamados de variedades facilitadoras, que diferem no percentual de plantio. Fatores importantes como a população de colmos presentes e a produtividade no dois primeiros cortes são importantes para esta análise” , explica Landell.