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Goiás é mercado promissor na produção de etanol 2G

NOV 2012, CRESCENTINO, ITALY. Il Gruppo “Mossi&Ghisolfi” negli ultimi anni ha investito nella ricerca in campo energetico, in particolare per la produzione di bio-etanolo. Il primo impianto al mondo di produzione a livello industriale di tale bio-etanolo, detto “di seconda generazione”, è in progetto sul territorio di Crescentino, nell’area “ex Teksid”. © FABRIZIO GIRALDI
NOV 2012, CRESCENTINO, ITALY. Il Gruppo “Mossi&Ghisolfi” negli ultimi anni ha investito nella ricerca in campo energetico, in particolare per la produzione di bio-etanolo. Il primo impianto al mondo di produzione a livello industriale di tale bio-etanolo, detto “di seconda generazione”, è in progetto sul territorio di Crescentino, nell’area “ex Teksid”. © FABRIZIO GIRALDI

O Brasil tem potencial para produzir 120 milhões de litros de etanol segunda geração por ano, produto derivado do bagaço e da palha de cana-de-açúcar. A informação é da pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Dasciana Rodrigues. Para ela, este tipo de biocombustível poderá se tornar um dos combustíveis mais competitivos do mercado nos próximos anos.

Embora Goiás ainda não produza este tipo de biocombustível, o presidente-executivo dos Sindicatos da Indústria de Fabricação de Açúcar e de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg/Sifaçúcar), André Rocha, acredita que a área é promissora. “Tem futuro e temos totais condições de explorar. É um produto derivado de qualquer tipo de biomassa e matéria prima nós temos. Goiás já é o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do País e futuramente pode, sim, ser um mercado bastante promissor”, alega.

Porém, na opinião do presidente-executivo da Sifaeg, ainda é cedo para saber quando o Estado começará a investir nesse segmento. “Está ainda na parte da pesquisa, em fase de maturação. Para a parte comercial, demora um pouco. Temos algumas empresas que já estão investindo e começarão a produzir o etanol 2 G já este ano. Mas em Goiás ainda temos de esperar para ver se será economicamente viável. É muito cedo”, relata.

A empresa de biotecnologia industrial Granbio é uma das pioneiras em âmbito nacional e já investe no biocombustível. Além disso, a companhia acredita que a nova tecnologia vai dobrar a fabricação brasileira de etanol em 20 ou 30 anos. “Usando somente palha e bagaço, é possível aumentar em 50% a capacidade de produção do combustível, sem a necessidade de ampliar as áreas plantadas do canavial”, diz a empresa.

A Granbio explica que os custos de produção e comercialização serão menores. “Isso ocorre devido ao baixo preço da matéria-prima. À medida que a fábrica atingir 100% de sua capacidade, alcançaremos um custo mais competitivo que o do etanol de primeira geração”, informa a Ganbrio.

Fonte: Jornal O Hoje

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