A Usina Miriri, que em 2010 instalava uma fábrica de mais de 1 milhão de sacas de 50 kg de açúcar cristal e VHP por safra, não podia imaginar que questões mercadológicas poderiam inibir sua produção depois de três ou quatro safras. E foi isso que aconteceu na usina paraibana, que deixou de processar o produto há duas safras. “Atualmente deixamos de produzir por falta de preços atrativos e compensadores, mas nada impede que essa realidade possa mudar”, diz Emanuel Pinheiro de Melo, gerente industrial da unidade.
Na época a unidade investiu R$ 20 milhões na fabricação, armazenagem, geração de vapor, captação e tratamento de águas, moagem e geração de energia.
Inclusive, para entrar de vez no mercado açucareiro, a empresa até mudou de nome passando para Miriri Alimentos e Bioenergia naquela ocasião.
Segundo ele, isso levou a empresa a direcionar 100% de sua cana para a produção de etanol nessa safra. “Vamos produzir nessa safra 75 mil metros cúbicos de etanol, contra os 58 mil metros cúbicos de 2013”, avalia.