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Campos nega intenção de subir preço de combustíveis

ER000886 – SÃO PAULO – 15/03/2013/ GOVERNADOR EDUARDO CAMPOS / ALMOÇO / EMPRESARIOS / POLITICA / NACIONAL / OE / O governador do estado de Pernambuco e presidente do PSB , Eduaado Campos , almoça com emprearios em São Paulo no hotel Renaissance localizado no bairros dos Jardins . FOTO ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO.
ER000886 – SÃO PAULO – 15/03/2013/ GOVERNADOR EDUARDO CAMPOS / ALMOÇO / EMPRESARIOS / POLITICA / NACIONAL / OE / O governador do estado de Pernambuco e presidente do PSB , Eduaado Campos , almoça com emprearios em São Paulo no hotel Renaissance localizado no bairros dos Jardins . FOTO ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO.

Candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos desautorizou um de seus colaboradores nesta quinta-feira (7) e negou que irá aumentar o preço dos combustíveis e da energia caso seja eleito em outubro.

Alexandre Rands, responsável pelo setor no programa de governo pessebista, disse à coluna Painel, da Folha, que Campos “se compromete a reajustar o preço da gasolina” pouco depois da posse em uma “sinalização essencial ao mercado”.

O ex-governador, por sua vez, afirmou que a medida não será adotada em seu eventual governo. “Quem falou do aumento do preço da gasolina foi o ministro Guido Mantega (Fazenda). O que tenho dito é que a presidente Dilma Rousseff tem guardado dois aumentos para depois da eleição: energia e combustível”.

O coordenador do programa de governo do presidenciável, Maurício Rands, disse que seu irmão, Alexandre Rands, foi “totalmente mal interpretado” e afirmou que a equipe de Campos “não adotará medidas heterodoxas para segurar a inflação”.

O controle dos preços, diz, será feito com “políticas fiscais e monetárias, Banco Central independente e a criação de um Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal”.

Segundo Mantega, todo ano há correção dos preços da gasolina e o governo continuará com os reajustes normais, mas sem “tarifaço”.

Campos teve dois compromissos eleitorais em São Paulo, onde prometeu adotar medidas de curto prazo para “tirar a indústria brasileira da UTI” e universalizar o acesso à pré-escola no país.

Fonte: Folha de S. Paulo