Se reuniram em um simpósio na Índia, esta semana, cerca de trezentos cientistas e pesquisadores para discutirem novas tecnologias e soluções para o setor de açúcar e de biocombustíveis, de acordo com ” The Times os India”, sendo que um destes debates, foi a respeito da produção em larga escala do etanol 2G.
O país é atualmente o segundo maior produtor de açúcar do mundo, depois do Brasil, entretanto, ainda não tem uma indústria desenvolvida para produção de etanol.
De acordo com dados do Ministério de Energias Renováveis da Índia, a mistura de 5% de etanol na gasolina, tornou-se obrigatória somente no ano passado.
Com baixa produção interna do biocombustível, o país se vê forçado a importa-lo. No entanto, a Política Nacional de Biocombustíveis proposta pelo governo, pretende expandir a mistura para 20% em 2017, praticamente dobrando a demanda de etanol no país, que hoje é de 2.170 milhões de litros para cerca de 4.400 milhões de litros.
Como opção, o etanol celulósico está sendo visto, como uma opção em potencial, para atender às exigências de biocombustíveis, devido à grande disponibilidade de biomassa no país.
Além disso, documentos do Ministério de Energias Renováveis, estimam que o potencial total para a geração de energia de biomassa na Índia está estimado em 23,7 MW, dos quais 5.000 MW seriam a partir de unidades de cogeração em usinas de açúcar.
Recentemente foi noticiado na imprensa indiana que um empreendimento na área de biocombustíveis, pode ser instalado em Maharashtra com a colaboração técnica de Praj Industries.