Mercado

Coalizão Pró-etanol quer fim de protecionismo na Alca

Os governadores dos 12 estados brasileiros que aderiram à articulação para a formação da Coalizão Pró-etanol, lançada no mês passado em Curitiba (PR) com o objetivo de incrementar os negócios externos do álcool e expandir a atividade, vão apresentar hoje, durante reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, um documento pedindo a abertura do mercado de etanol na Alça (Área de Livre Comércio das Américas).

A reivindicação dos governadores foi alinhavada na última sexta-feira, em São Paulo, durante encontro de secretários de Agricultura dos Estados que assinaram pela criação da Coalizão Pró-etanol. Na reunião de hoje, os governadores vão elaborar e encaminhar ao governo federal um conjunto de reivindicações que desejam ver apresentadas na reunião preparatória que discutirá, em Miami (EUA), no próximo mês, a formação da Alca.

Um dos problemas que os governadores querem resolver são barreiras comerciais dos Estados Unidos. Este ano, por exemplo, o Brasil deve exportar 790 milhões de litros de álcool, contra 630 milhões de litros no ano passado. O aumento é conseqüência de um maior volume de exportações de álcool hidratado para o Caribe, onde o produto é desidratado e exportado sem impostos para os Estados Unidos. Os governadores alegam que o caminho para a venda do álcool para os Estados Unidos é necessário em conseqüência das barreiras impostas pelos americanos para o etanol brasileiro, e estimam que a exportação direta poderia ficar acima de 1 bilhão de litros.

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