Renato Anselmi, de Campinas, SP
O piloto automático começou a ser utilizado na cana-de-açúcar no Brasil em 2003. “Os primeiros usuários ‘apanharam’ muito para aprender a usar essa tecnologia. Os fornecedores não sabiam exatamente o que eles estavam vendendo”, conta José Paulo Molin. Após um período de aprendizagem bastante longo, alguns usuários já sabem utilizar a tecnologia corretamente e outros estão cometendo os mesmos erros básicos que foram cometidos dez anos atrás, diz o professor da Esalq.
Entre esses erros inclui-se o não entendimento do que é gravar arquivo de repetibilidade para o ano seguinte ou para três anos depois – revela. “Até hoje há muitas usinas que ainda não entenderam a importância do arquivo gerado na sulcação que deveria ser o guia da colhedora”, comenta.
Molin observa que a máquina pode colher com piloto automático, mesmo sem arquivo. Mas, nesse caso, não utilizará uma grande vantagem que é intrínseca do sistema, ou seja, o arquivo de quem plantou.
No início dos anos 2000, existiam muitas dificuldades por conta da baixa capacidade de gravação computador de bordo do piloto automático. “O problema do computador foi resolvido. Hoje é um problema da qualidade da equipe que está no campo e da assistência técnica. Atualmente muitos usuários ainda perdem qualidade na tecnologia por não entender ou por não conseguir fazer funcionar efetivamente o pacote”, avalia.
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