Prefeitos, deputados estaduais e federais de Pernambuco, além do Sindicape e Associação dos Fornecedores de Cana de PE, da Zona da Mata do Estado de Pernambuco, defendem a reabertura de usinas sucroenergéticas, durante reunião realizada nesta segunda, dia 9 de junho, em Ribeirão (PE). O evento foi realizado na sede do Consórcio Público dos Municípios da Mata Sul Pernambucana (Comsul).
Frederico Pessoa de Queiroz, que é o vice-presidente da AFCP, e o presidente do Sindicape, Gérson Carneiro Leão, participaram da reunião do Comsul. Segundo eles, o objetivo central do encontro é tratar da reativação da usina Pumaty, situada em Palmares, fechada em 2012, é que, deste então, vem provocando uma séria desestabilidade socioeconômica na mesorregião.
O evento foi convocado pelo presidente do Comsul, José Genivaldo – Geninho (PSB), que é prefeito de Cortês. “O fechamento das usinas canavieiras traz alta taxa de desemprego à Região, queda de arrecadações municipais, no comércio local, aumento da criminalidade e, principalmente, causando à classe dos pequenos produtores rurais e trabalhadores canavieiros grandes transtornos, visto que as unidades industriais estão sem as mínimas condições de moagem”, conta o presidente do Comsul.
Proposta de retomada
Atualmente, há uma proposta com o governador João Lyra Neto, de retomada do funcionamento da unidade industrial, mas nenhuma decisão ainda foi oficializada.
O projeto propõe o arrendamento da usina por meio de cooperativa de produtores de cana. O Estado investiria o recurso em favor dos canavieiros, para arrendarem e gerirem a unidade industrial, retomando a produção no local, e, em consequência, todos os benefícios socioeconômicos na área. A AFCP e o Sindicape estimam que o valor necessário para a ação gira em torno de R$ 15 milhões.
O projeto já tinha recebido aval do antigo governador Eduardo Campos, em março, antes de deixar o comando do Palácio do Campo das Princesas. O antigo gestor também apoiou o mesmo projeto para reativar a usina Cruangi, na cidade de Timbaúba, na Zona da Mata Norte do Estado, desativada em 2013. Este projeto, que também está estimado no valor de R$ 15 milhões, ainda continua em avaliação por parte da nova equipe do governador.