“Estamos perdendo a oportunidade de colocar o Brasil na vanguarda desse combustível (etanol) que faz inveja ao mundo todo; é barato, não poluente, é altamente gerador de empregos. Por isso que surpreende a todos o descaso com que o governo federal tem tratado a questão”. Com essa frase, o deputado federal Arnaldo Jardim, um dos participantes do movimento “Dia da Competitividade do Etanol”, em Jaú, SP, relatou a indignação da classe produtiva.
O deputado lembrou que 48 usinas foram fechadas desde 2008 e que 33 estão atualmente em recuperação judicial, com a perda de milhares de empregos.
O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), participou na manhã desta quinta-feira, 24 de abril, do protesto pacífico dos plantadores de cana-de-açúcar na entrada da cidade de Jaú. O parlamentar, que preside a Frente do Etanol, apoia os produtores e trabalhadores e critica o descaso com que o governo federal tem tratado a crise no setor sucroenergético.
Notícias Relacionadas
Ele deixou claro ainda que a Frente apoia as quatro reivindicações do setor: aumento da concentração do etanol anidro na gasolina de 25% para 27,5%; incentivo à produção de energia elétrica por biomassa; inclusão do motor movido a etanol no programa Inovar-Auto; a desoneração do PIS/Cofins para os produtores de cana e o retorno da taxa Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) para a gasolina.
“É o verdadeiro desmonte da indústria do etanol, 48 usinas já foram fechadas e outras 33 estão em recuperação judicial, com a perda de milhares de empregos. Os trabalhadores e os produtores não querem aceitar esse desmonte”, afirmou Jardim.
