Os preços do petróleo no mercado internacional fecharam ontem com pequena alta em relação à quarta-feira, apesar de algumas notícias desfavoráveis para o setor na Rússia e no Iraque. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o preço dos contratos do óleo tipo WTI para entrega em outubro fechou em US$ 44,06, apenas seis centavos acima do preço de quarta-feira.
Realizações de lucros frearam a subida dos preços do petróleo, que, durante a sessão, chegaram a US$ 45,37 o barril. Na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o preço dos contratos futuros do petróleo Brent para entrega em outubro subiu 10 centavos, fechando em US$ 41,57 o barril.
Os preços dos contratos para outubro de gasóleo de calefação e gasolina, em Nova York, também mostraram uma tendência de alta na sessão, e se situaram em US$ 1,20 e US$ 1,21, respectivamente.
No entanto, os contratos futuros para outubro de gasóleo fecharam praticamente estáveis, em US$ 1,1839 o galão (3,78 litros), enquanto os da gasolina fecharam em US$ 1,1932, o que representa uma alta de US$ 0,0547.
Notícias de ataques contra instalações petrolíferas no norte do Iraque reavivaram, ontem, as inquietações dos operadores sobre o fluxo regular de exportações do país árabe.
Incidentes similares no sul do país em meados de agosto forçaram a alta do petróleo, principalmente do texano.
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Os problemas financeiros e legais da petrolífera Yukos, a maior companhia privada russa nesse setor, são outro motivo de inquietação para os mercados, pois poderão provocar um corte substancial no nível de oferta global.
A companhia, que produz cerca de 1,7 milhão de barris diários, advertiu de novo que o congelamento de suas contas bancárias e as de suas filiais por tribunais russos, que investigam irregularidades contábeis e a sonegação de bilhões em impostos, poderia provocar uma paralisação das operações.
Os analistas insistem que os riscos de uma redução da oferta de petróleo em um momento em que a demanda é elevada continuam forçando a alta dos preços do petróleo.
No entanto, nas últimas sessões, as cotações haviam mostrado uma moderado movimento de baixa, com a retração da atividade especulativa.
A diminuição de reservas de petróleo nos Estados Unidos durante a semana passada é outro fator que influi na tendência de alta e que provocou uma subida de quase dois dólares na bolsa nova-iorquina da quarta-feira.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) informou, na quarta-feira, que as reservas de petróleo do país caíram ao nível mais baixo dos últimos cinco meses, desde meados de março.
