“Estas caldeiras possuem flexibilidade para queimar distintos combustíveis diferentemente das caldeiras convencionais (caldeiras de grelha). Além disso, o leito fluidizado permite um controle de emissões, principalmente de anidridos sulfurosos, junto com a queima do combustível. Isto é possível através da injeção de reagentes diretamente no leito de areia, como calcário ou outros, onde encontramos as temperaturas ideais para este tipo de reação química. O resultado final das reações é a transformação dos anidridos em sulfato de cálcio sólido extraído, por exemplo, em filtros de mangas ao final do circuito de gases antes de serem lançados à chaminé”, lembra.
Para ele, no futuro, quando houver uma fiscalização mais rígida para as emissões, esta vertente de caldeiras ecologicamente eficientes será amplamente difundida no Brasil.