Mercado

Especialista propõe campanha em prol do potencial da bioeletricidade

Em 2003, uma grande estiagem levou o reservatório de Foz do Areia (o principal dos cinco existentes no rio Iguaçu) a registrar seu nível mais baixo desde a entrada em operação da hidrelétrica, em dezembro de 1980. O espelho d’água chegou a 708,4 metros em relação ao nível do mar, com declínio de 33,6 metros […]
Em 2003, uma grande estiagem levou o reservatório de Foz do Areia (o principal dos cinco existentes no rio Iguaçu) a registrar seu nível mais baixo desde a entrada em operação da hidrelétrica, em dezembro de 1980. O espelho d’água chegou a 708,4 metros em relação ao nível do mar, com declínio de 33,6 metros […]

Rio Iguaçu - estiagem 2003

“O momento é muito delicado para o setor elétrico, pois o nível dos reservatórios está muito baixo, colocando o abastecimento de energia, em risco. Para se tentar evitar um racionamento ou até mesmo uma falta de energia elétrica, as térmicas sujas e caras estão gerando nas suas capacidades máximas. Por outro lado, o momento do setor sucroenergético também é muito ruim, pela política de preços dos combustíveis líquidos, e pela equivocada interpretação da modicidade tarifária que impede o aproveitamento do potencial de bioeletricidade existente no setor”. Com essa conclusão, Onório Kitayama, diretor da Nascon Agroenergia, ex colaborador da Unica na área de energia, propõe uma campanha amplamente divulgada pela mídia, que deveria anunciar um plano de esforço de máxima geração para ajudar o país a superar esse delicado momento de possível crise, e mostrando claramente, que essa ajuda ficaria limitada, pelo cerceamento do aproveitamento de todo o potencial das usinas.

“Seria uma demonstração ao governo, do real potencial de economia de água nos reservatórios do país, e que essa geração teria um custo muito menor do que o que vem sendo gasto, com acionamento das térmicas sujas e caras (óleos, gás, carvão, etc)”, reforça.

Confira matéria completa sobre essa ideia e de outros especialistas na edição 244 do JornalCana.