Na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, choveu 55% menos que a média histórica para os meses de janeiro e fevereiro neste início de ano. O fato trará consequências ainda na safra 2014/15, já que o período de estiagem coincidiu com o de crescimento da cana.
É o que explica o engenheiro agrônomo Oswaldo Alonso. “Passamos por uma estiagem prolongada e com temperaturas elevadas. Estimamos que a quebra deva ser de até 10% na região de Ribeirão Preto. Locais com solos mais arenosos pode chegar até 15%”, aponta.
Questionado sobre se um período chuvoso daqui para frente ajudaria a amenizar o prejuízo, Alonso explica. “Não. Recuperar o que foi perdido durante o verão é difícil. Ainda que chova bem, as temperaturas são diferentes. O verão é a época ideal para o desenvolvimento da planta”.