A partir de abril o álcool ganhará o status de commodities, passando a ser cotado pela Bolsa de Valores de Nova York. A informação foi dada em Campos, no interior do Rio, pelo presidente do grupo J. Pessoa, José Pessoa de Queiroz Bisneto, considerado o maior produtor de álcool do país, com nove usinas espalhadas por São Paulo, Rio, Minas, Mato Grosso do Sul e Pernambuco.
Segundo José Pessoa, a cotação do álcool pela Bolsa de Nova York será o primeiro passo para o produto correr rumo o mercado externo. O usineiro lembrou que hoje por forças de leis ambientais, vários países do mundo serão obrigados a adicionar álcool a gasolina, para diminuir a poluição.
– O Brasil tem todas as condições para se transformar no maior exportador de álcool do mundo, a exemplo do que acontece com o açúcar. Os brasileiros já estão negociando a venda de álcool para países da União Européia e Ásia – afirmou.
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Quanto ao preço do álcool combustível nas bombas de gasolina no país, José Pessoa afirmou que existe uma variação muito grande de estado para estado por causa dos tributos, como o ICMS. O Rio de Janeiro é uma das praças mais caras, onde o álcool nos postos está custando quase o dobro do álcool de Minas Gerais e São Paulo.
