Mercado

São Paulo critica a falta de incentivos ao etanol, `o pré-sal paulista´

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, destacou a importância do setor sucroalcooleiro e disse que o segmento é “o pré-sal paulista”.

Em sua participação no evento Fóruns Estadão Regiões – Sudeste, ele criticou o fato de o governo federal desonerar a gasolina, o que prejudica as usinas, pois torna o etanol menos competitivo. “Falta uma regulação federal para que esse setor (sucroalcooleiro) se desenvolva mais”, disse.

Perguntado sobre os efeitos do pré-sal para o Estado, Garcia destacou o impacto positivo dos royalties. “Entretanto, isso só ocorrerá mais para frente. Por enquanto, esse ambiente é favorável para o desenvolvimento de pesquisa.”

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Julio Cesar Carmo Bueno, disse que o pré-sal vai gerar uma mudança profunda na economia brasileira. “Há uma revolução acontecendo em investimentos. Isso terá um forte impacto macroeconômico.”

Segundo ele, para o Rio de Janeiro a questão do pré-sal é importante não só no que se refere à arrecadação de receitas públicas por meio dos royalties. “Também gera uma série de oportunidades para as empresas, inclusive de melhorar o uso de sua capacidade instalada.”

A secretária de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothea Werneck, afirmou que o leilão do Aeroporto Internacional de Confins, no próximo dia 22, “não será um leilão vazio”.

Ela avaliou que dois consórcios já demonstraram interesse no aeroporto e que o número poderá chegar a três até o dia do leilão.

Dorothea citou que a malha mineira tem 94 aeroportos, número maior do que a Infraero tem no Brasil. “Temos um programa de desenvolvimento regional com 35 aeroportos e a ideia é que nenhuma cidade mineira fique a mais de 100 quilômetros de um aeroporto”.

Sobre a malha rodoviária, Dorothea criticou a falta de investimentos do governo federal nas rodovias locais que não pertencem ao Estado. “O caos de Minas Gerais é ter de aguardar programa federal para estradas. É duro ter de chamar a BR-381 de rodovia da morte”.

Banner Revistas Mobile