Mercado

Possíveis saídas para a crise do setor são debatidas

A crise do setor sucroenergético brasileiro é debatida cada vez mais, principalmente após o lançamento da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, em Brasília, DF, no começo do mês de novembro.

A falta de incentivos para tornar o etanol competitivo frente à gasolina, além da reformulação de uma política de preços, são tidos como os principais problemas.

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De acordo com Edmundo Coelho Barbosa, presidente executivo do Sindalcool — Sindicato da Industria de Fabricação de Álcool do Estado da Paraíba, que esteve em Brasília na ocasião do lançamento, os produtores de etanol sofrem com a falta de um programa consistente de incentivos ao biocombustível, o que resulta no fechamento de várias usinas.

Barbosa acredita que os técnicos e diretores da ANP- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis estão numa busca para atender o consumidor brasileiro como um todo.

“Dentro da elevada demanda por gasolina, de acordo com as últimas projeções do Ministério das Minas e Energia, serão necessários pelo menos 7,25 bilhões de litros a mais por ano de etanol anidro. Precisamos produzir muito mais etanol para garantir o suprimento do mercado interno, senão teremos problemas”, explica.