
A região sul-mato-grossense passou por um momento de redefinições de estratégias para produtores de várias culturas, incluindo a cana-de-açúcar, depois de um período intenso de geadas na região.
Nesta terça-feira, 22 de outubro, durante evento realizado na cidade de São Paulo, capital, o presidente da Biosul – Associação dos Produtores de Bioenergia do Mato Grosso do Sul, Roberto Hollanda Filho, apresentou números que demonstram os prejuízos. “A geada pegou mais de 100 mil hectares da nossa região, e num universo de 740 mil, é um problema considerável. Quando ocorre este problema, a planta morre e você é obrigado a colher antes mesmo de sua completa formação, já que a cana começa a perder sacarose. Com isso, perdemos também em peso, algo que deve variar em 4 milhões de toneladas. Somando os prejuízos, devemos amargar um déficit de R$ 600 milhões”.
Outro ponto lembrado pelo representante já faz menção ao próximo ciclo. “Sem contar que afeta a safra 2014/15, já que a soqueira que estava em desenvolvimento neste período se perde”.
Hoje, Mato Grosso do Sul é o quinto maior produtor de cana de açúcar do país, com uma área total estimada, em 2013, em torno de 740.000ha e área de colheita de 626.000 ha nesta safra.