O uso de fertilizantes para o aumento da produtividade agrícola brasileira foi o tema central do V Fórum Abisolo, que abordou a questão da “Modernidade, Gestão e Tecnologia em Nutrição Vegetal” e aconteceu simultaneamente com a 1ª FertiShow – Exposição Nacional e Internacional da Indústria de Fertilizantes Especiais, entre os dias 21 a 23 de agosto, em Ribeirão Preto, SP. Estiveram presentes cerca de 1.000 pessoas de todo o Brasil e também do exterior, sendo que do total, só nas conferências e painéis de debates, foram 350 inscritos, 95% acima em relação à edição anterior.
Na solenidade de abertura, o presidente da Abisolo, Roberto Levrero, destacou que esses dois eventos representam mais um grande esforço para a divulgação da importância que os micronutrientes e demais insumos produzidos pela indústria brasileira, com tecnologia nacional e mundial, representam para aumento da produtividade agrícola do País. Mas alertou que temos que contribuir para a modernização dos atuais marcos regulatórios para acelerar o lançamento de novos e eficazes fertilizantes que contribuem para o aumento da produtividade. Conclamou aos empresários participantes do Fórum a estreitar a parceria com o Ministério da Agricultura para agilizar o registro e fiscalização dos fertilizantes especiais, oferecendo apoio, transparência e sugestões que garantam insumos de qualidade e segurança para uma agricultura mais produtiva e ambientalmente correta.
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O evento contou ainda com a participação de outro ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que projetou crescimento de 38% na produção agrícola brasileira nos próximos 10 anos. “Isso só será possível em virtude do expressivo ganho de produtividade que o Brasil conseguiu ao investir no desenvolvimento de tecnologia voltada especificamente para clima tropical. Temos a melhor tecnologia tropical do mundo”, apontou. Prova disso, segundo Rodrigues, é que enquanto a área plantada nos últimos 20 anos cresceu 40%, a produção física aumentou 220%, resultando num aumento de produtividade da ordem de 128%. “Se tivéssemos as condições tecnológicas de 20 anos atrás, seriam necessários mais 68 milhões de hectares para atingir nossa atual produção”, comentou.
