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JornalCana reúne opiniões de líderes sobre as manifestações no setor

JornalCana reúne opiniões de líderes sobre as manifestações no setor
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Há mais de um ano o setor sucroenergético busca o auxílio do governo para retomar sua curva de crescimento. Neste período, pacotes de incentivo surgiram, mas que aliviam o problema e não o soluciona. Previsibilidade é a palavra chave, assim como uma política de preços dos combustíveis justa.

Em 2013, a paciência acabou. Em 2 de agosto, produtores de cana-de-açúcar se reuniram em Piracicaba, interior de São Paulo, dando início as manifestações em prol do setor sucroenergético.

Já no último dia 30 de agosto, aconteceu o chamado “Ato Público em Defesa da Cadeia Produtiva Sucroenergética”, em Sertãozinho, SP, quando os trabalhadores, mais uma vez, mostraram sua insatisfação diante o atual cenário. Na ocasião, inclusive, foi apresentada uma carta que mostra a importância do setor, assim como as ações necessárias para sua retomada.

O JornalCana, juntamente com todos os produtores, apoia a iniciativa e pede sua participação assinando a Petição Pública através do link www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N43843.

Para comprovar o problema, o JornalCana reuniu avaliações de líderes do segmento, assim como lideranças governamentais.

Confira:

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Adézio Marques, ex-presidente do Ceise Br – Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis

“Será que um setor que gera tantos empregos, em tantas áreas, não interessa ao país? Não queremos achar culpados, mas sim, resolver o problema. Se ele é fruto de outros mandatos, não interessa. Quem precisa resolver é quem está no comando agora. Essa é uma premissa que todos sabem ao se candidatar a Presidência da República”

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Arnaldo Bortoletto, presidente da Coplacana – Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo

“O setor canavieiro necessita urgentemente de um subsídio para a sobrevivência dos produtores e de políticas públicas que venham a tornar o setor viável, uma vez que 80% dos produtores de cana-de-açúcar são médios e pequenos”

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Arnaldo Jardim, deputado federal

“Todos são afetados de alguma maneira. Os trabalhadores da área agrícola, que tiveram que enfrentar o desafio do fim da queima da cana, o que deixou algumas pessoas sem alternativas já que os custos cresceram. Os trabalhadores da área industrial, que buscaram melhorar sua produção e hoje se veem ameaçados pelo fechamento de diversas unidades produtoras. Os trabalhadores do comércio, que sabem que com a queda do setor sucroenergético, a economia de todo o país sofre. Enfim, a situação precisa mudar”

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José Alberto Gimenez, prefeito de Sertãozinho, SP, polo industrial do segmento

“Esta é uma crise nacional, que atinge mais de 600 municípios, cuja renda depende deste setor que é estratégico para o País”

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Josias Messias, presidente da ProCana Brasil

“Visivelmente o atual governo não se importa em usar a produção sucroenergética para combater a inflação. Em qualquer parte do mundo, energia e combustíveis são fortemente regulamentados e com regras perenes. É preciso que a Presidente Dilma e seu governo entendam que o setor não pode ser tratado de qualquer maneira”

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Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag – Associação Brasileira de Agronegócio

“É inacreditável o que estão fazendo com o país. A agricultura não é prioridade deste governo e ninguém consegue entender essa situação. O governo tem tudo nas mãos. Nunca foi tão fácil resolver a situação do setor. Dificuldade tivemos em 2002, quando foi preciso criar a Cide – Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico. Portando, para dar todo gás que o segmento precisa, é só voltar a Cide sobre a gasolina”

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Manoel Carlos de Azevedo Ortolan, presidente da Orplana – Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil

“O pleito é justo. Não brigamos só por nós, mas sim, por um produto genuinamente brasileiro, que envolve toda a sociedade. Só unindo forças, com um movimento forte, sensibilizaremos o governo sobre essa necessidade”

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Paulo Leal, presidente da Feplana – Federação dos Plantadores de Cana do Brasil

“Todos nós estamos sofrendo com isso. Cada vez mais com empecilhos de legislações ambientais, trabalhistas e fundiárias. Nós estamos sendo impedidos de praticar o que nós sabemos, que é plantar, colher e entregar para a usina industrializar. Estamos sendo penalizados não só por este governo, mas também pelos governos internacionais, que boicotam nosso etanol. É preciso que haja uma política a longo prazo para o nosso etanol, um combustível limpo e renovável que, nós, brasileiros, plantamos e produzimos”.

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