No Estado de São Paulo os investimentos em logística são feitos, em sua maioria, pela iniciativa privada. A Copersucar, uma das maiores empresas que atuam na comercialização de açúcar e etanol, segue executando um plano de investimentos em logística de R$ 2 bilhões, que serão aplicados até 2015.
Entre os investimentos de destaque estão à ampliação do Terminal Multimodal de Ribeirão Preto, inaugurado em março de 2012, que aumentou em dez vezes a capacidade de movimentação anual de açúcar até o porto de Santos, e a expansão do TAC – Terminal Açucareiro Copersucar, localizado em Santos, SP, entregue em junho de 2013, que dobrou a capacidade de embarque de açúcar para 10 milhões de toneladas ao ano.
“A Copersucar pretende aumentar a participação do modal ferroviário de 50% para 70% do transporte de açúcar a granel até 2015 e o terminal de Ribeirão Preto é parte importante da estratégia de logística para diminuir os gargalos e ser uma ação concreta de sustentabilidade”, afirma o diretor presidente da Companhia, Paulo Roberto de Souza.
Mesmo em um período conturbado economicamente, já que o setor sucroenergético não vive sua melhor fase neste sentido, a empresa enxerga o sistema logístico como um grande aliado nos negócios.
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E não é para menos. A capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas por ano corresponde a 17% do mercado mundial de açúcar e a 42% da exportação do Centro-Sul do país. A estimativa é que, já na atual safra, sejam embarcadas 7,5 milhões de toneladas de açúcar.
“A expansão do TAC é estratégica para a Copersucar, por permitir o crescimento dos volumes de exportação da Companhia, contribuir para a sua liderança como maior comercializadora mundial de açúcar e de etanol e fortalecer a participação do setor sucroenergético na economia brasileira”, disse o presidente do Conselho de Administração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti.
Para Paulo Roberto de Souza, o investimento no terminal resultará em ganhos de competividade e maior produtividade operacional, com reflexos positivos em toda a cadeia de valor, do campo ao cliente final. “A expansão do TAC resultará em maior sincronismo das operações de transporte, recepção e embarque, decorrente da maior capacidade de armazenagem estática, aumento da utilização do transporte ferroviário e da capacidade de recepção no terminal, e também da maior velocidade de carregamento de navios”, afirma.
Quanto à receita das exportações, avaliando os últimos dez anos, o montante total da Copersucar chegou a US$ 4,1 bilhões em 2012, tanto na comercialização de açúcar quanto de etanol.
