“É inacreditável o que estão fazendo com o país. A agricultura não é prioridade deste governo e ninguém consegue entender essa situação”. A frase é de Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag – Associação Brasileira de Agronegócio, ao analisar a situação do setor sucroenergético.
De acordo com o representante, toda a cadeia canvieira, envolvendo produtores de cana, trabalhadores de usinas, empresários e fornecedores de equipamentos, precisa se mobilizar e mostrar ao governo a atual situação do segmento. “Todos que estão sofrendo precisam se unir e mostrar a Presidente o peso de tudo que ela tem feito. O que me revolta é saber que não é preciso criar nada, só exigir o que existia quando o etanol era prioridade no país”, afirma.
Caio, como também é conhecido, coloca a volta da Cide – Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico sobre a gasolina como ponto fundamental para a retomada do segmento. “O governo tem tudo nas mãos. Nunca foi tão fácil resolver a situação do setor. Dificuldade tivemos em 2002, quando foi preciso criar a Cide. Portando, para dar todo gás que o setor precisa, é só voltar a Cide como era”, indicou.
Na última sexta-feira, 02/08, produtores de cana-de-açúcar deram início aos protestos ao se reuniram na sede da Coplacana – Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo, em Piracicaba, SP.