
A partir desta segunda-feira, 8/7, Mato Grosso do Sul passa a contar com seu primeiro centro de melhoramento genético da cana-de-açúcar. A ideia é expandir a área plantada, reconhecer as variedades que melhor se adaptam ao solo do Estado e criar variedades resistentes às pragas que atacam os canaviais.
Trata-se do Centro de Biotecnologia e Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar de Mato Grosso do Sul, da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados. Com a inauguração a universidade passa a integrar a Ridesa – Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético, composta por dez instituições públicas de ensino. “O setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul está em plena expansão, e é natural que sejam desenvolvidas novas variedades específicas para as condições de solo, clima e topografia do nosso Estado. Continuamos a investir em competitividade”, afirma o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho.
A obra foi viabilizada com investimentos de R$ 2,1 milhões, por meio do projeto “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Aplicados ao Setor Sucroalcooleiro”. Destes, R$ 1,6 milhão são oriundos do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, e R$ 500 mil concedidos pela Biosul, com aporte do governo do Estado, com recursos da Fundect – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul.