O Brasil pode ser considerado hoje o País mais atrativo para empresas que buscam desenvolver novas aplicações para a cana-de-açúcar, além da produção de açúcar e etanol. A avaliação é de Eduardo Caldas, gestor de projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). ´Há empresas internacionais com interesse no Brasil, onde os projetos realmente saem do papel. Todas querem ter um ´link´ no País´, comentou ele, durante o evento Ethanol Summit, em São Paulo.
Entre os novos produtos derivados, ou que incluem a cana no processo fabricação, estão o bioplástico, o etanol de segunda geração (produzido a partir do bagaço), óleos destinados à indústria automotiva, para medicamentos e mesmo para consumo humano.
Rogério Manso, diretor Comercial da Solazyme, comentou que o Brasil apresenta um ´ambiente bom para se investir´ por causa do ´grande consumo´. Durante painel do Ethanol Summit, Manso apresentou uma nova tecnologia desenvolvida pela Solazyme para produção de óleos, a partir da fermentação do açúcar por microalgas.