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Setor precisa ter rentabilidade e segurança para investir, diz líder de GO

O governo deve definir como vai se comportar a política da gasolina, mas o que vai resolver o problema do setor é ter rentabilidade para investir mais e ter segurança do que vai ocorrer em termos de política setorial.Com essa frase, André Rocha, presidente do Sifaeg, define o que espera para o setor crescer e voltar ao ritmo do passado.

Mas, segundo ele, para isso o governo deve sinalizar o que quer do setor do etanol e ter uma política clara para os combustíveis, segundo Rocha.

“Quando o governo segura o preço, importa mais caro e vende mais barato, causa prejuízos para a empresa, desvaloriza seu patrimônio, as ações e traz graves consequências para nosso setor. O setor fica inseguro, deixa de investir, há um inibidor de preços e reprime a demanda e venda de etanol, prova disso é que vendemos em 2010, 1,6 bilhões de litros de hidratado, hoje não chegamos nem a 1 bilhão de litros. Enquanto isso não melhorar o setor continuará sem competitividade e sem investimentos e nesse circulo vicioso de ter que importar combustível, comprometendo a logística de distribuição interna”, diz.

Ele acredita que o governo precisa valorizar o preço do etanol pois melhoraria os problemas do país com o surgimento de novas unidades, aqueceria a indústria de base, iria gerar emprego no interior, melhorar o superávit primário e os investimentos em dutos, etc. “Isso criaria um círculo virtuoso, uma maneira de reaquecer a indústria brasileira”, comenta.

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