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Bioeletricidade do bagaço superará 10 mil MW médios até 2021

O JornalCana entrevistou Zilmar de Souza, gerente em bioeletricidade da Unica — União da Indústria de Cana-de-Açúcar, que explica os benefícios da bioeletricidade, como deve ser implantada e os investimentos necessários para que ganhe cada vez maior espaço na matriz elétrica nacional.

JornalCana: Como o senhor avalia o uso da bioeletricidade no Brasil?

Zilmar de Souza: A geração da bioeletricidade fica próxima ao grande centro consumidor do país, que é o Centro-Sul. Em 2012, foi gerado um total aproximado de 1.400 MW médios, equivalente a 3% do consumo nacional de energia elétrica ou 10% do consumo residencial de energia elétrica no Brasil.No entanto, temos potencial para ir além. Segundo o próprio governo, o potencial técnico de produção da bioeletricidade, considerando-se apenas o bagaço, supera os 10 mil MW médios até 2021. A Unica estima que, agregando também a palhada da cana, o potencial da bioeletricidade atingirá 15,3 MW médios até 2020/21, energia equivalente à produção de três usinas Belo Monte.

A entrevista completa você acompanha na edição 233 do JornalCana.

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