Para explorar melhor o mercado exterior, as usinas brasileiras buscam certificações que permitam exportar seus produtos aos europeus. A Bonsucro – Better Sugarcane Initiative, no caso, é uma delas. Em menos de dois anos, 28 empresas sucroenergéticas, das quais 26 são brasileiras e duas australianas, foram certificadas pelo Bonsucro, iniciativa global que avalia a sustentabilidade dos produtos fabricados a partir da cana.
Nesta semana, a Usina São Luiz, sediada em Ourinhos (SP), passou a integrar este seleto grupo. A unidade, que é sócia da Copersucar, obteve a certificação para uma área plantada de 35,5 mil hectares e uma produção de cana-de-açúcar superior a 1,7 milhão de toneladas. Em produtos, esse volume corresponde a 55 milhões de litros de etanol e a 129 mil toneladas de açúcar. “Esse comprometimento gera valor em todos os elos da cadeia, favorece o cliente, o meio-ambiente e as comunidades onde atuamos”, disse o diretor-presidente da Copersucar, Paulo Roberto de Souza.
O padrão Bonsucro avalia os impactos da produção de cana-de-açúcar na biodiversidade, no ecossistema e nos direitos humanos, além do cumprimento às exigências legais e a melhoria contínua nos processos de produção. A avaliação é composta de indicadores-chave, tais como consumo de energia e de água, emissão de gases de efeito estufa. As usinas de cana-de-açúcar devem ser membros afiliadas ao Bonsucro e os certificados são válidos por três anos, com auditorias anuais.
A Copersucar passa a contar agora com seis usinas sócias certificadas, sendo elas a Quatá, São Manoel, Santa Adélia, Barra Grande e São José.