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Novo cenário cria perspectiva positiva para o etanol

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A produção superavitária de açúcar, a adoção de medidas que afetam a produção e o consumo de etanol no Brasil e a inclusão do biodiesel, fabricado a partir da soja, como combustível avançado nos Estados Unidos, que passa a ser um concorrente direto do produto brasileiro, formam um novo e complexo cenário para a gestão da comercialização no setor sucroenergético. Este quadro – conforme a opinião de especialistas – cria, principalmente para o etanol, uma perspectiva mais positiva em relação aos anos anteriores.

A safra 2013/14 terá inclusive maior disponibilidade de matéria-prima. A moagem de cana-de-açúcar deverá saltar de 530 milhões de toneladas – resultado obtido no Centro-Sul no ciclo 2012/13 –para 580 a 590 milhões de toneladas na atual safra, afirma Martinho Seiiti Ono, diretor da SCA Etanol do Brasil. Apesar disso, o açúcar deve se manter – analisa – nos níveis de produção do ano passado devido à queda de preço em decorrência da elevação da oferta.

“Não temos neste ano aquela vantagem competitiva que o açúcar conseguiu em relação ao etanol nas últimas três safras”, comenta. De acordo com Ono, o Brasil tem oportunidade agora, com o reajuste da gasolina em janeiro, que elevou a competitividade do hidratado, e o aumento da mistura do anidro na gasolina, de 20% para 25%, a partir de 1º de maio, de comercializar um substancial volume de etanol no mercado interno.

A matéria completa você acompanha na edição 232 do JornalCana.