Na última sexta, dia 5, aconteceu a abertura oficial da safra nacional de cana-de-açúcar 2013/14, na Renuka Vale do Ivaí em São Pedro do Ivaí (PR), que sinalizou uma moagem de 590 milhões de toneladas para a região Centro-Sul, ou seja, 58 milhões a mais do que o produzido na safra passada. Mesmo com a questão principal da pauta, que é a produção, os líderes do segmento não deixaram de defender a questão do marco regulatório.
O presidente da Alcopar, Miguel Rubens Tranin, lembrou que o evento ocorre no momento em que há uma grande expectativa sobre governo federal no que refere à matriz energética. “O governo tem lançado medidas para apoiar o setor, mas a reivindicação é principalmente por um marco regulatório. Precisamos de uma direção clara sobre qual será a política energética do País”, explica.
Outra dirigente que defendeu o marco regulatório para os biocombustíveis foi a presidente da Unica, Elizabeth Farina. “A falta de uma regra de longo prazo para a política de preço dos combustíveis tem tido um impacto muito negativo sobre novos investimentos em novas unidades”, disse.
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Entre os participantes estavam: o presidente indiano da Shree Renuka Sugars, Galpam Warve; o presidente da Renuka do Brasil Paulo Zanetti, o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar) Miguel Rubens Tranin; o coordenador do Fórum Nacional Sucroenergético, Luiz Custódio Cotta Martins; o governador do Paraná, Beto Richa, autoridades do governo estadual, prefeitos de dezenas de municípios produtores, representantes das associações e sindicatos do setor de vários Estados como Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás e Paraíba, e demais lideranças do setor.
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A safra da Renuka Vale do Ivaí, deverá girar em torno de 2,7 milhões de toneladas de cana, de 239,3 mil toneladas de açúcar, 57,5 milhões de litros de etanol.
