Com a retomada do assunto do Zoneamento de Agroecológico da Cana, em Brasília, os produtores do Mato Grosso, defendem o surgimento de um embasamento técnico científico para o pleito. “Ningúem quer produzir no Pantanal, e muito menos desrespeitar as regras ambientais. Queremos apenas seguir as regras, mas essas regras precisam existir. No “achismo” ningúem soluciona nada”, diz Jorge dos Santos, diretor executivo do Sindalcool-MT.
Ele explica que a cultura já está há mais de 30 anos na região e nunca nenhuma ocorrência negativa foi registrada com os produtores. “É justo exigir, mas precisamos saber as regras. A região que engloba a Bacia do Alto do Paraguai, entre Barra dos Bugres e Tangará da Serra, possui 160 mil ha cultivados, ou, 80% da produção do Estado. Participei de duas audiências públicas sobre o tema mas nunca soube de nenhum documento formal com laudos técnicos, eles nunca existiram”, lembra.
Agora com a retomada do pleito, que está sendo acompanhado por Nilson Leitão, que criou uma Subcomissão Especial para Avaliação do Zoneamento Agroecológico da Cana e por Blairo Maggi, presidente da comissão de Meio Ambiente do Senado, além da apresença de seu assessor, Luiz Henrique Daldegan, no Sindalcool, Santos acredita que o assunto poderá ser melhor conduzido.