O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registrou em 2012, 16 novas marcas de agrotóxicos, sendo que 16% delas foram de agrotóxicos biológicos e 5,6% de químicos e constatou que em 2011, havia somente 41 marcas de biológicos enquanto que em 2013 já são comercializadas 88, o que representa o dobro.
De acordo com o coordenador geral substituto de Agrotóxicos e Afins, Álvaro Inácio, o registro de produtos biológicos é prioridade do Governo Federal. “Esse incentivo promovido pelo Ministério da Agricultura busca ampliar o uso de praguicidas desse tipo além de reduzir o prazo para avaliação dos pedidos de certificação. Se o produto for eficaz e menos tóxico, o agricultor passará a adotá-lo”, explica.
Outro incentivo para o aumento do mercado de pesticidas biológicos foi a produção de alimentos orgânicos. Desde 2010, para estimular ainda mais o setor, o Mapa estabeleceu a venda livre (sem receita agronômica) destes produtos fitossanitários para a agricultura orgânica. “As exigências da legislação da agricultura orgânica permitiram maior agilidade no registro desses produtos que são menos perigosos para o ser humano,” lembrou o coordenador.