Há pouco mais de uma década as usinas brasileiras tem se beneficiado de uma evolução sem precedentes. As unidades produtoras de açúcar e etanol atuais se equiparam em termos de eficiência e aprimoramento tecnológico a outros avançados segmentos de processo industrial.
Toda essa transformação, em relativamente pouco espaço de tempo, se deve à dedicação de técnicos, fabricantes e empresários que possibilitaram à indústria sucroenergética moderna atingir os patamares atuais de capacidade e rendimento.
Além de conceitos de processo e equipamentos modernos e mais eficientes, nas usinas atuais, os controles automáticos e informações transitam por uma miríade de cabos, fibras óticas atuando nos mais diversos setores como extensões virtuais daqueles que são os responsáveis pelas operações do processo produtivo.
Com o recente desenvolvimento de controles baseado em comunicação wifi, já se prevê que até os cabos de interligação entre instrumentos sejam substituídos.
As técnicas de TI não influíram somente no processo de automatização industrial, mas também no projeto das unidades.
Ferramentas como o CAD e softwares 3D permitiram às empresas de projeto, detalhar cada setor da planta industrial, facilitando sobremaneira o inventário do material necessário.
Projetos detalhados evitam a ocorrência de interferências entre tubulações, estruturas e equipamentos, como frequentemente acontecia no passado.
Um dos exemplos dos uso dessas novas tecnologias é o projeto realizado pela empresa Sugarsoft, localizada em Piracicaba-SP para a Destilaria Maple do Peru capaz de produzir 400.000 litros/dia de etanol anidro e cogerar 38 MW queimando palha de cana adicionalmente.
Essa é a razão pela qual mais e mais projetos de unidades completas produtoras de açúcar e etanol e equipamentos tem sido exportados para além das fronteiras brasileiras, contribuindo dessa forma para a evolução e produtividade da indústria sucroenergética mundial.