Com a introdução da mistura de 10% de etanol à gasolina (E10), a África do Sul,passa a integrar o grupo de 30 países no mundo que discutem oupromovem o uso de energias renováveis no setor de transportes.Anunciada no dia 23 de agosto, amedida deverá ser cumprida em todo o território sul‐africano até o início de dezembro deste ano, seguindoexemplos de políticas semelhantes já adotadas por países como Moçambique (E10), Angola (E10), Sudão(E5) e Etiópia (E5), segundo divulgação da Unica.
O mercado sul‐africano consome anualmente mais de 760 milhões de litros de etanol, e a produção interna atinge apenas 400 milhões de litros. Por isso, o restante é importado de outros países, sendo o Zimbábue o principal fornecedor. Projeções apontam para uma produção de 1 bilhão de litros do biocombustível por ano na África do Sul até o final da próxima década, de acordo com a Unica.
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A indústria sucroenergética processa anualmente 20 milhões de toneladas de cana,utilizadas, principalmente, na produção de açúcar. A Unica informa que o volume total produzido supera o dobro do consumodoméstico e o excedente é exportado, situação inversa da que ocorre com o etanol, que tem demandainterna superior à oferta.
Atualmente, cinco usinas estão em operação no país, onde a produção de etanol teve início na década de1920. O segmento sucroenergético gera 137 mil postos de trabalho diretos e 110 mil indiretos,correspondente a 11% dos empregos rurais naquele país. (Fonte: Unica)
