A estiagem prolongada na safra 2012/13 da região Norte/Nordeste forçará a ociosidade da indústria sucroenergética. A afirmação é de Renato Cunha,presidente do Sindaçúcar – PE, que acredita que de forma geral, os custos de produção no Nordeste serão maiores na safra atual.
“Principalmente porque a seca fará com que parte de nossos parques fabris operem ociosos, ou seja, produziremos menos com os mesmos custos, elevando-se assim, nossos custos totais. Esse cenário levará o produtor a tentar suportar elevação brutal de custos, além de conviver com o etanol onerado em tributos tentando competir com a gasolina carregada de incentivos em renúncias tributárias. Acredito que haverá retração em novos investimentos para a próxima safra, principalmente no tocante à renovação de canaviais”, admite.
Notícias Relacionadas
Ele afirma ainda que no Estado, haverá queda, com média ponderada, em torno de 20% na safra de cana em relação à safra passada, em decorrência da forte seca ocorrida este ano. “Como conseqüência deste fenômeno, produziremos menos açúcar e etanol, comprometendo consideravelmente nosso fluxo de caixa”, avalia.
