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Manutenção linear esvazia oficina na entressafra

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Quem pretende aproveitara entressafra para realizar um “pente fino” em toda a frota, pode estar perdendo o “bonde da história”. O tempo de correria na oficina, nesse período, para a manutenção de veículos e máquinas, que formam filas e congestionam a área destinada a reparos e revisões, está ficando para trás. A melhor alternativa é a realização desses serviços ao longo da safra, afirma o engenheiro mecânico Luiz Arnaldo Farina Nitsch, diretor da Sigma Consultoria Automotiva, de Bauru, SP.

Essa sistemática de trabalho, denominada de manutenção linear, tem inúmeras vantagens, segundo Luiz Nitsch. Uma delas é a de negociar preços de peças durante o ano, o que acaba proporcionando – revela – uma economia de 24% a 35%. Entre dezembro a fevereiro, a demanda aumenta e, consequentemente, ocorre uma elevação dos preços dos produtos. “Não existe necessidade de contratação de mão de obra terceirizada“, observa. O trabalho pode ser executado, no decorrer dos 12 meses, pela equipe fixa da área de manutenção automotiva da oficina.

A implantação da manutenção linear exige planejamento. As colhedoras, que são consideradas as “visitantes“ da oficina mais exigentes de atenção e cuidados, devem ser priorizadas. Luiz Nitsch explica que a usina precisa ter em torno de 10% a mais de máquinas para que a manutenção possa ser executada durante todo o ano. No caso de uma unidade sucroenergética com 40 colhedoras – exemplifica – é preciso considerar que quatro delas passarão mensalmente, em média, por revisão e manutenção.

Leia matéria completa na edição 226 do JornalCana.