
O preço desfavorável nos leilões, a falta de linhas especiais de financiamento e a necessidade da realização de investimentos para conexão à rede de distribuição de energia estão entre os fatores limitantes para o aumento da produção da bioeletricidade por parte das unidades e grupos sucroenergéticos.
A ausência de uma política setorial de longo prazo está criando uma série de dificuldades para a produção e comercialização de energia a partir da biomassa da cana, segundo Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). É preciso definir – observa ele – a participação da biomassa, da eólica e da energia gerada pelas Pequenas Centrais Hidréletricas (PCHs) na matriz elétrica brasileira.
A política setorial deve definir também a realização – afirma – de leilões por região ou fonte. “Atualmente são realizados leilões genéricos com fontes diferentes”, critica. Zilmar de Souza comenta que a isenção do ICMS para toda a cadeia produtiva da eólica diminui a competitividade da biomassa e da energia gerada pelas PCHs que não têm esse benefício.
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