Avança a produção gaúcha de biodiesel no cenário nacional. Um exemplo foi o recente leilão da ANP, quando foi de quase um terço a participação de empresas do Estado no total negociado. Cinco companhias com sede no Rio Grande do Sul venderam às distribuidoras 219,94 milhões de litros diante do total negociado de 773,32 milhões – 28,4%.
O biodiesel é utilizado na mistura do diesel convencional (5%), produto que tem registrado alta no consumo de 8% neste ano em relação a 2011, como lembra o diretor executivo da União Brasileira de Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Sérgio Beltrão.
Hoje, a capacidade instalada no país é de 7 bilhões de litros.
A participação do Estado se manteve alta, observa o presidente da entidade, Odacir Klein (foto acima), apesar da quebra na safra de soja, graças aos investimentos das empresas que, em breve, terão a companhia também de ofertas da Bianchini, que produzirá biodiesel. O próximo leilão será no fim do ano:
– O Estado é altamente abastecedor de biodiesel do país e, com a capacidade instalada, poderia dobrar o total vendido às distribuidoras.
Prioridade para a classe C
A estratégia de apostar em diferentes faixas de poder aquisitivo com linhas próprias de produtos deu resultado na Todeschini. E, sem surpresas, quem mais cresce e fatura no momento no grupo é justamente a Italínea, linha de móveis voltada especificamente para a classe C.
Outras estratégias da companhia, explica o presidente, João Farina Neto (foto), são a aposta em lojas próprias e no mercado interno. Opção comum à maior parte do setor: 95% da fabricação dos móveis brasileiros fica no país. Enquadrada na regra geral, a Todeschini, que nesta semana foi premiada pela Revista Amanhã, exporta apenas 5% de sua produção.
Desde o fim de março e até 31 de dezembro, o setor de móveis conta com a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além da desoneração da folha de pagamento.
No radar de investidores
Apesar dos vultosos negócios dos últimos anos, quando muitas companhias imobiliárias de porte daqui passaram para outros controladores, o setor ainda está na lupa de muitos investidores.
Aquisições, parcerias e outras formas de injeção de capital em companhias gaúchas despontam no interesse dos investidores. Com estas intensas análises de negócios, a Guapo Investimentos decidiu criar um braço especializado no mercado imobiliário.
A nova unidade não somente representará investidores, mas deve participar também mais diretamente de negócios no setor com fundo de venture capital, explica o diretor Nelson Proença (foto). Ainda na área imobiliária, até outubro será anunciado o primeiro negócio da Guapo totalmente fora do Estado, pois, desde a criação da companhia, todos tinha origem ou destino no Rio Grande do Sul.
Mas, além do setor imobiliário, Proença lembra que há boa procura também por empresas de tecnologia e do segmento metalmecânico.
Seguro e prático
Parte dos 8 milhões de passageiros que todos os anos usam as linhas de transporte da Unesul em cinco Estados terá, a partir de outubro, mais conforto enquanto espera na rodoviária da Capital.
A empresa vai inaugurar o chamado Espaço Uneclass, com segurança e funcionalidade, acesso à internet e impressora, como informa o diretor-presidente da Unesul, Belmiro Zaffari.
Com frota de 470 ônibus e 1,7 mil funcionários, a empresa percorre cerca de 49 milhões de quilômetros por ano.
Compradoras na rodada
Empresas como ALL, Caloi, Embraer, Gerdau e Hitachi, entre outras, já confirmaram presença como compradoras nas rodadas de negócios durante a Mercopar, na próxima semana, em Caxias do Sul.
Com quase 600 expositores, a feira de subcontratação e inovação industrial da América do Sul tem dado um salto em competitividade, com aumento no volume de vendas a cada ano, lembra o presidente do conselho deliberativo do Sebrae-RS, Vitor Koch. Em 2011, os negócios no evento somaram R$ 124,7 milhões.