Mercado

Barril do WTI sobe 1,04%

O discurso do secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, perante ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contribuiu para a manutenção do nervosismo nos mercados internacionais de petróleo na sessão de ontem.

O barril do tipo WTI para entrega em março registrou alta de 1,04%, cotado a US$ 33,93 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). O Brent também para entrega em março fechou com avanço de 0,86%, negociado a US$ 31,36 na Bolsa Internacional de Petróleo de Londres.

Powell entregou ao Conselho de Segurança supostas provas contra o regime do presidente iraquiano Saddam Hussein. Dentre os documentos apresentados, estão gravações em vídeo de conversas entre oficiais do exército iraquiano sobre armas com alto poder de destruição em massa.

Foram entregues também fotos feitas por satélite sobre prováveis locais de produção e armazenamento de materiais bélicos.

As provas disponibilizadas pelo secretário de Estado estavam restritas, até então, ao Serviço de Inteligência dos Estados Unidos, que resolveu permitir a divulgação dos indícios para convencer a comunidade internacional a apoiar uma ofensiva militar dos Estados Unidos contra o Iraque.

O mercado permaneceu aquecido mesmo depois das informações do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) de que houve aumento de 1 milhão de barris nas reservas de petróleo entre a semana encerrada em 31 de janeiro em relação ao balanço da semana anterior. O nível de óleo bruto atingiu 274,3 milhões de barris.

O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) também divulgou os dados semanais, que apontam queda de 79 mil nos estoques de petróleo bruto no mesmo período, passando a somar 272,57 milhões de barris.

A produção da Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP) aumentou em janeiro em 380 milhões de barris por dia (bpd) em decorrência da elevação da extração do produto pela Arábia Saudita. Esta medida tinha o objetivo de compensar parte da diminuição na oferta provocada pela greve geral que paralisou a produção da Venezuela. (Gazeta Mercantil)

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