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Dilma defende etanol em Brasília e promete apoio à retomada dos investimentos

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Passado o período de falta de diálogo com o governo, o tão aguardado pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, em Brasília, parece ter agradado a platéia. Uma das frases mais marcantes foi de que o etanol concretiza o tema da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento, a Rio+20, que é crescer, incluir e proteger. Outro ponto alto de seu discurso foi o momento em que disse queo setor sucroenergético brasileiro está em uma fase mais madura e que o próximo encontro entre governo e empresários do setor será para tratar de investimentos. “O Brasil está agora sendo chamado, no caso etanol, a dar um outro passo, que é a ampliação dos níveis de investimento”, completou.

A presidente Dilma Rousseff se pronunciou ontem, 14 de junho, durante a cerimônia de entrega de selo de boas práticas às indústrias da cana-de-açúcar, o Compromisso Nacionalpara Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar. Ela contestou as críticas feitas ao setor e afirmou que o etanol sofria de práticas fraudulentas de competição devido às inverdades que eram utilizadas contra o setor. “Neste ato e nas vésperas da Rio+20, estamos de fato mostrando que o tema da Conferência, está concretizado aqui no setor sucroenergético”, afirmou.

A presidente ressaltou que o paístem uma matriz energética das mais renováveis do mundo, porque tem, na sua composição, principalmente o etanol. “Havia uma acusação socioambiental contra o Brasil por conta do uso do etanol, supostamente com o objetivo de reduzir a sua importância como alternativa ao uso de combustíveis fósseis e durante muito tempo o etanol brasileiro foi acusado de duas coisas: de estar desmatando a Amazônia e de utilizar práticas, absolutamente, incompatíveis com a civilização: trabalho escravo. Este processo era um processo que nós sabíamos que decorria de práticas, eu diria assim, fraudulentas de competição”, confirmou.