A Unica comemorou os “25 anos de Bioeletricidade no Brasil,” na última sexta-feira, dia 25 de maio, na Usina São Francisco, em Sertãozinho (SP). Os homenageados foram os pioneiros na cogeração a partir da biomassa da cana-de-açúcar: Jairo Menesis Balbo, presidente da São Francisco; Agenor Pavan (in memoriam), ex-diretor industrial da São Martinho, que foi representado por seu filho; e Cícero Junqueira Franco, ex-presidente da Vale do Rosário.
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, representado por Carlos Eduardo Cavalcanti, chefe do Departamento de Biocombustíveis e a CPFL Energia, representada por Hélio Viana, também foram homenageadas devido a estreita relação com a história da bioeletricidade produzida a partir do bagaço de cana-de-açúcar. “Passados 25 anos do início da cogeração produzida com bagaço de cana-de-açúcar para a grade nacional de distribuição, ainda há muito trabalho a ser feito para aproveitar todo o potencial desta energia limpa e renovável, avaliou o diretor técnico e presidente interino da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues.
As três usinas que largaram na frente em 1987: a Usina São Francisco, a São Martinho, de Pradópolis (SP) e a Vale do Rosário, de Morro Agudo, foram homenageadas.
Carlos Cavalcanti, do BNDES, falou sobre o papel estratégico da instituição para o financiamento de longo prazo em projetos de bioeletricidade. “Gostaria de deixar registrado o compromisso do Banco com a bioeletricidade, que é hoje um dos pilares para a sustentabilidade do País,” declarou.
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O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Wilson Grudtner, que representou o ministro interino, Márcio Zimmerman, explicou que “a biomassa hoje está em terceiro lugar na geração de energia, atrás de gás e hidroeletricidade, o que demonstra a importância do setor sucroenergético para o País”.
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Jairo Balbo explica que em 25 anos o setor conseguiu dominar a tecnologia e regulamentar o mercado. “Agora precisamos seguir crescendo e os preços precisam melhorar. Está difícil investir em bioeletricidade atualmente por isso o mercado precisa mudar” lembrou Jairo Balbo.