
O setor sucroenergético do Estado de MS e do Brasil enfrentará desafios importantes ao longo dessa safra, segundo o presidente da Biosul, Roberto Hollanda.
De acordo com ele, o primeiro é continuar aproveitando o extraordinário potencial do setor e convertê-lo em realidade, apesar da ausência de políticas públicas adequadas ao nível do governo federal. “Inexplicavelmente aliado de um pacote que desonerou alguns segmentos de nossa economia, ainda vê-se o etanol enfrentar uma injusta concorrência com uma gasolina de preços mantidos artificialmente baixos. Programas de financiamento existem, mas com uma cortina burocrática que impedem resultados no campo”, afirma Hollanda.
Segundo ele, já se nota no Centro/Sul um começo de renovação de canaviais, mas ainda falta muito. “É necessário expandir as fronteiras existentes, convertendo terras hoje devolutas, em produtivas. Só no Mato Grosso do Sul, são 8 milhões de hectares disponíveis para a cana e outras culturas”, informa.
Hollanda diz que o segmento precisa manter e aumentar o diálogo com a sociedade, revelando os seus avanços sociais. “Mostrar a evolução das práticas trabalhistas no setor sucronenergético, desfazendo mitos que ainda persistem. Trazer exemplos práticos, como o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar”, finaliza o presidente.